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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011




A igreja com cheiro de sangue
(visão do novo testamento)

At. 2:41-47

- Deus tem planos traçados para sua igreja, pois, Ele não vê como uma denominação e sim como parte do reino;
- O plano de Deus é de Glória! Deus não faz por menos... Todo mundo sonha e quer que a sua igreja seja filial do céu!!! E mesmo que as ambições não sejam essas, com certeza Deus quer isso!
- É vontade de Deus que a igreja trabalhe com o sobrenatural, ninguém é tão bem credenciado para isso, do que os filhos de Deus;
- Nunca houve uma igreja tão sobrenatural como a igreja primitiva;
- Todo mundo gostaria que os milagres e as ações sobrenaturais de Deus, que aconteciam no passado acontecessem no nosso século também; É óbvio que essa também é a vontade de Deus! Pois isso testifica de Deus!
- No nosso século até alcançamos muitos milagres de Deus, mas não o suficiente, que satisfaça ao coração de Deus!
- E quando se fala em milagres, é toda a espécie de milagres, ou seja, a presença manifesta de Deus aqui na terra, ou seja, chamar a presença de Deus através da igreja! Ela é quem foi escolhida para trazer a presença de Deus ao homem natural. O mundo está cansado de instituições, todo mundo quer e precisa de Deus! A igreja é lugar de paz, lugar de descanso onde as pessoas possam ter um encontro com Deus em todas as reuniões, e em muitos casos, não tem sido assim! É quando a igreja se torna institucionalizada, muitas vezes carnal, sem vida!
- Deus na sua infinita graça nos deixou alguns exemplos na palavra de Deus como modelos a serem seguidos, como as sete igrejas do apocalipse, em que Deus nos mostra como “não fazer” e como “fazer”. Também nos mostra através de Atos dos apóstolos, uma igreja “viva” e eficaz, que cumpria o seu chamado.

- O texto de Atos cap. 2 versículos 41 ao 47, resume  praticamente a visão apostólica de igreja:

41 De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;
42 e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração,
47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.

... e perseveravam na doutrina dos apóstolos...” – não saiam da visão dada por Deus. Tinha um principio de obediência;
“... e na comunhão, no partir do pão...” “... Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum...” – andavam sempre juntos, como uma família; falavam a mesma língua, sem divisões;
“... e nas orações...” – igreja que orava;
“... Em cada alma havia temor,...” – reconheciam a pessoa de Deus; reverente; 
“... e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos...” – o sobrenatural era normal;
“... E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um...” – era totalmente desapegada dos bens materiais;
“... E, perseverando unânimes todos os dias no templo...” – o seu prazer era estar na casa do Senhor;
“..., e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração...” – alegravam-se com pequenas coisas, havia pureza de coração;
“...louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos....” – resultado de uma igreja que renunciava as próprias vontades. Não eram necessários esforços sobrenaturais, somente se agradava a Deus e Deus fazia toda a obra. Como nessa frase: “Não corra atrás das borboletas... apenas prepare o jardim para que elas venham...”.

- Guardando as devidas proporções, interpretação hermenêutica, tempos e lugares diferentes, é possível em Cristo se chegar a uma igreja que esteja no centro do coração de Deus, que aprenda a renunciar, ou seja, aprenda a morrer, que esteja sempre pronta a abrir mão por amor. “Um grão de mostarda, se caindo, não morrer não germinará” (Jo. 12: 24) Se não morrer não ressuscita, tem que ter “cheiro de sangue”. Essa renuncia, é que abre o coração de Deus, é que abre o caminho para a glória de Deus!
- Uma pergunta fica no ar: Temos ensinado isso as nossas ovelhas?





Pr. George Barbosa

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